Constelações Sistêmicas e Coaching Sistêmico


O amor adulto

19/07/2014 11:58

Recentemente abordei sobre o que é o amor infantil e quais os comportamentos que indicam que estamos ainda amando e nos relacionando feito criança carente, precisando do olhar e da aprovação dos pais para se sentirem seguros.

Algumas pessoas adultas permanecem infantilizadas em suas emoções enquanto outras conseguem sair deste padrão mais facilmente.

Quais as evidências e as ações que nos fazem acreditar que estamos mais próximos do nosso adulto que de nossa criança?

Como é amar com o nosso lado adulto?

Relacionei algumas características para facilitar a nossa compreensão:

·         No amor adulto o relacionamento contempla as próprias necessidades sob uma perspectiva adequada em relação às expectativas do outro e comporta-se na direção de satisfazê-las;

·         A pessoa sente-se inteira, plena consigo mesmo não dependendo, dessa forma, de outra pessoa para deixá-la completa; não responsabiliza ninguém por seus resultados ou infelicidade e nem precisa de aprovação;

·         Sente-se emocionalmente segura e assim consegue tolerar e aceitar sentimentos de tristeza e ansiedade (por exemplo), sem se deixar consumir por eles;

·         Não se permite ser contaminado pelos sentimentos negativos do outro facilmente. Sente-se em segurança e não procura comportamentos no outro que possam provar isso;

·         Faz seus próprios julgamentos e toma decisões baseado no que é real e não em fantasias paranoicas, além de buscar atitudes saudáveis no que se refere a satisfazer suas próprias necessidades;

·         Aceita comportamentos de imperfeição em si mesmo e assim aceita que os mundo e as outras pessoas também possuem imperfeições.

·         Ao assumir as próprias falhas não se sente humilhada ou temerosa quando comete erros;

·         Compreende que é responsável pelos resultados e pelas escolhas em sua vida e não tenta controlar nada. Confia na vida e segue o seu fluxo sem dramas ou sofrimentos.

·         Vive no aqui e no agora;

·         Respeita as diferenças e permite no relacionamento que o outro tenha gostos e motivações diferentes das suas;

·         Consegue aceitar a perda, a morte, a partida do outro e as escolhas como processos de crescimento e não como situações dramáticas que o manterão como a vítima.

·         Sabe que no lugar de vítima se tornará refém e impossibilitado de continuar seu processo de crescimento;

No adulto a sensação que prevalece é a de que nunca estamos sozinhos porque sabemos que possuímos a nós mesmos.

Neste processo de amadurecimento estar só não significa estar solitário. O que o preenche são seus próprios sonhos, seus projetos, suas aspirações.

Não se limita e nem cria dependência de nada. Ama porque ama, porque deseja se entregar e quer ofertar o que possui de melhor ao outro, sem cobranças, sem condições pré-estabelecidas.

 Ama com leveza, com confiança e prazer!

Claudiane Tavares

—————

Voltar