Constelações Sistêmicas e Coaching Sistêmico
Pais que protegem os filhos de forma excessiva
30/09/2014 01:26
Na tentativa de proteger os filhos (a) ou dar-lhes uma vida melhor alguns pais acabam mimando em excesso, e criando problemas futuros para seus filhos.
Muitas mães se consideram excelentes mães,e acreditam que para isso precisa vigiar e controlar o ambiente para evitar qualquer problema controla desde a comida (um filho nunca pode comer pouco para ela, higiene, as amizades e a vida social dos filhos, as leituras, os programas de TV e filmes, e quando crescem querem controlar até a vida amorosa e sexual deles.
O controle é necessário numa determinada fase da vida, mas não na proporção que esses pais estabelecem. Da forma como é feito, a criança acaba perdendo ou nunca adquirindo sua individualidade: pensa, fala e age através de seu pai ou de sua mãe.Enxergam o mundo com os olhos da mãe e qualquer pessoa, ação ou atitude diferente de sua família é sempre uma ameaça.
A mãe dominadora, super protetora, que acredita estar ofertando o melhor para seu filho (a), cuidando em excesso e controlando todas suas ações acabarão por transformar seu filho (a) num extensão doentia e de si mesma, carente de vida emocional própria, um ser indefeso e despreparado, para a vida.
Quando crescem estes filhos irão ter dificuldades em suas relações afetivas e na construção de uma vida profissional prazerosa.
Tal atitude materna, atingirá a vida sexual de seu filho (a). Mães super protetoras castram seus filhos.No futuro poderão ser observados problemas de rejeição sexual, frigidez, impotência e outras disfunções sexuais.
Quando chega o momento do filho sai de casa e voar, a mãe não consegue ficar sem exercer seu domínio e controle .
Passa a controlar a vida do casal, no caso do filho (a) ter se casado, ou escolhe o neto (a) para ser a sua próxima vitima.
Complexo de Édipo é sempre o terreno mais fértil para as neuroses.
O maior legado dos pais para seus filhos é sem dúvida a construção de uma vida afetiva saudável, realização no amor e no trabalho.
Claudiane Tavares
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